Atualmente, 45 empresas trabalham com essa produção no Pará, movimentando cerca de 10 milhões de dólares por ano. Mas muitas delas acabam enfrentando a burocracia na hora de conseguir o licenciamento ambiental necessário para exportar as espécies. Alguns peixes acabam saindo de forma clandestina do estado. Uma dessas espécies é o peixe Zebra, encontrado apenas na região de Altamira. “Estimamos que de 1.000 a 1.500 peixes dessa espécie saem do Pará ilegalmente por semana. Cada um custa de 150 a 200 dólares lá fora”, explica Fausto Cauhy, presidente da Acepo.
A Sepaq garantiu que já está tentando agilizar a liberação de licenças para as empresas que trabalham com peixes ornamentais junto à Sema e ao Ibama. Já temos uma reunião marcada em Brasília com o presidente do Ibama para tratar sobre todas as questões relacionadas a licenças ambientais voltadas para o setor pesqueiro. Estamos dispostos a assumir parte desse trabalho para agilizar os processos e garantir o desenvolvimento do setor”, explica o secretário estadual de Pesca e Aquicultura, André Pontes.
Fonte: Agência Pará