Enguia elétrica ou Poraquê (Electrophorus electricus) é mostrado saltando da água para eletrizar ameaças.

Este comportamento “chocante” provavelmente permite o Poraquê se defender durante a estação da seca da Amazônia, em que podem ser encontradas em pequenas piscinas que há um grande perigo de predação. Os resultados atestam a história de Alexander von Humboldt sobre enguias elétricas atacando cavalos que foram pastoreados nas poças enlameadas durante a estação seca em 1800. A descoberta [Vídeo] denota o sofisticado comportamento relacionado aos poderosos orgãos elétricos das enguias.

Em março de 1800, Alexander von Humboldt observa o espetáculo extraordinário de pescadores nativos recolhendo enguias elétricas (Electrophorus electricus) por “pesca com cavalos” [von Humboldt A (1807) Ann Phys 25: 34-43].

Este lendário conto de aventuras da América do Sul ajudou a impulsionar Humboldt para a fama e tem sido contada e ilustrado em muitas publicações, mas os investigadores subsequentes têm sido céticos, e nenhum comportamento assim semelhante foi relatado em mais de 200 anos, até agora.

O estudo suporta o comportamento visto por Humboldt. O estudo consiste em uma abordagem de saltar para fora da água durante o qual a enguia pressiona seu queixo contra um condutor “ameaçador” descarregando energia de alta tensão.

O comportamento foi observado por acidente: Como os cientistas estavam estudando as enguias em um experimento relacionado, eles notaram que os animais, às vezes, saltavam para atacar o aro das redes utilizadas para capturá-los. Em um estudo de acompanhamento, os pesquisadores descobriram que os ataques se tornaram mais fortes quanto maior a enguia subia para fora da água, em um caso o aumento foi de 10 a 300 volts. Quanto mais as enguias podem sair da água, mais corrente elas passam..

O estudo completo você encontra no link “Leaping eels electrify threats, supporting Humboldt’s account of a battle with horses