Representantes do Conselho Estadual da Pesca e Aquicultura reuniram nesta quinta-feira, dia 15, na sede da Secretaria Estadual de Pesca e Aquicultura. O encontro foi presidido pelo gestor da Sepaq André Pontes (c) Representantes do Conselho Estadual da Pesca e Aquicultura (Coepaq) estiveram reunidos no dia 15 de maio, na sede da Secretaria Estadual de Pesca e Aquicultura, para discutir a questão dos licenciamentos ambientais para projetos de pesca e aquicultura e a produção de peixes ornamentais no estado. Segundo a Associação de Exportadores de Peixes Ornamentais (Acepo) existem cerca de quatro mil espécies no Brasil, mas apenas 725 estão cadastradas no Ibama, sendo que 400 delas são endêmicas do Pará, ou seja, são encontradas somente no estado.

Atualmente, 45 empresas trabalham com essa produção no Pará, movimentando cerca de 10 milhões de dólares por ano. Mas muitas delas acabam enfrentando a burocracia na hora de conseguir o licenciamento ambiental necessário para exportar as espécies. Alguns peixes acabam saindo de forma clandestina do estado. Uma dessas espécies é o peixe Zebra, encontrado apenas na região de Altamira. “Estimamos que de 1.000 a 1.500 peixes dessa espécie saem do Pará ilegalmente por semana. Cada um custa de 150 a 200 dólares lá fora”, explica Fausto Cauhy, presidente da Acepo.

A Sepaq garantiu que já está tentando agilizar a liberação de licenças para as empresas que trabalham com peixes ornamentais junto à Sema e ao Ibama. Já temos uma reunião marcada em Brasília com o presidente do Ibama para tratar sobre todas as questões relacionadas a licenças ambientais voltadas para o setor pesqueiro. Estamos dispostos a assumir parte desse trabalho para agilizar os processos e garantir o desenvolvimento do setor”, explica o secretário estadual de Pesca e Aquicultura, André Pontes.

Fonte: Agência Pará